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sábado, 2 de julho de 2011
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Sofia
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sábado, julho 02, 2011
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Do Mundo
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Loukanikos
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Poemas Gregos
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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Sofia
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quinta-feira, fevereiro 03, 2011
Enquanto houver uma gota de petróleo na Terra, não haverá paz. E o que acontecerá depois, depende de termos ou não compreendido as Palavras dos que vieram antes de nós, como Buda, Jesus ou Ghandi. Se nos matarmos uns aos outros, faremos um grande favor aos Demónios. Não levantes a mão contra o teu irmão, como está a acontecer no Egipto. Não sejas um vassalo. Se tiveres de matar alguém, mata antes o Demónio que te oprime. Mas lembra-te: esse Demónio está dentro de ti.
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Sofia Raposo de Almeida
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
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sexta-feira, janeiro 28, 2011
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Sofia Raposo de Almeida
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domingo, 12 de dezembro de 2010
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Sofia
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domingo, dezembro 12, 2010
Fonte: Ar do Tempo
Um texto de Elio Gaspari
Os maganos da Amazon, do Mastercard, da Visa e do PayPal tentaram asfixiar o WikiLeaks e foram surpreendidos por uma revolta que juntou dezenas de milhares de micreiros, atacou seus portais e derrubou alguns deles. Na Holanda, foi preso um "wikihacker". Tem 16 anos. À força dos poderosos contrapôs-se a mobilização dos teclados da internet. O mundo do sucesso cibernético produziu figuras legendárias como Steve Jobs e Mark Zuckerberg, mas os "wikihackers" vêm de outro universo, onde há algo de transgressor. Por mais que haja "wikihackers" pensando em virar Jobs ou Zuckerberg, quem eles admiram mesmo é Lisbeth Salander.
Com seis piercings só na cabeça e um dragão tatuado nas costas, ela é a micreira antissocial, introspectiva e malvada dos romances do sueco Stieg Larsson, autor da trilogia "Millenium" (25 milhões de livros vendidos). Salander foi magistralmente interpretada por Noomi Rapace no filme "Os homens que não amavam as mulheres".
Gótica, cerebral e emburrada, come o pão que o diabo amassou, mas seus trocos são dolorosos. Uma das desforras faz do Capitão Nascimento um pacifista. A barreira do seu individualismo só é removida quando liga o computador, com o qual faz o que quer. Ambígua até na sexualidade, Salander não é uma personagem que estimule a clonagem, mas todo hacker tem um pouco de Lisbeth.
A prosperidade dos anos 50 e a fé no poder da tecnologia ajudaram o escritor Ian Fleming a construir a figura de James Bond. O poder que a gregariedade da internet dá hoje ao individualismo criou os "wikihackers" e Lisbeth Salander. Bond deixou atrás de si alguns tiques, um modelo de pasta e mais nada. O ataque aos portais da Amazon, do Mastercard, da Visa e do PayPal ensinou a essas empresas onipotentes que atrás de cada monitor não está apenas um freguês.
Elio Gaspari
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Elio Gaspari
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wikihackers
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
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sexta-feira, outubro 29, 2010
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Sofia Raposo de Almeida
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
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segunda-feira, outubro 18, 2010
usurar
verbo intransitivo
emprestar dinheiro (ou outra coisa) exigindo juros superiores aos estabelecidos por lei; viver da usura
(De usura+-ar)
Fonte: Infopedia
Ora, e será assim tão difícil mudar a Lei?
Fotografia de Michael Blann
verbo intransitivo
emprestar dinheiro (ou outra coisa) exigindo juros superiores aos estabelecidos por lei; viver da usura
(De usura+-ar)
Fonte: Infopedia
Ora, e será assim tão difícil mudar a Lei?
Fotografia de Michael Blann
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Palavras que odeio
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Sofia Raposo de Almeida
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terça-feira, 12 de outubro de 2010
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Sofia
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terça-feira, outubro 12, 2010
Hoje vieram ter comigo à saída da floresta, mesmo antes do viaduto. Vieram aos bandos. Não os consegui ver, mas ouvi-os, cantavam alto e alegremente, como numa conversa sobre esquilos, avelãs e o cheiro das folhas de eucalipto, os troncos a descascar prata e oiro com a chuva recente. Eram tantos. Senti-me profundamente grata, como uma criança, como quando era criança, pelo orvalho, a gratidão de ver o orvalho nas folhas de manhã, a caminho da escola, e consegui mais tarde no dia atravessar uma passadeira ao lado de um pombo gordo e preto, devagar como ele, ao ritmo dele, o barulho dos humanos era ensurdecedor, somos tantos, já não vejo as pessoas, tanta vaidade, tanta gravata, tanta ignorância, tão barulhentos, os homens, os egos enormes, as gravatas, a pressa, a arrogância, os poderes de coisa nenhuma, aqueles que são máscaras, e eu silenciosa com o pombo gordo e preto, bamboleante como um perú na véspera do natal, inchado de poluição, um pombo muito preto, na passadeira seguinte uma pomba voou ao meu lado, empresta-me as tuas asas, a pomba era cinzenta e branca, eles não saíram da floresta, mas agora sei que estão ali, à minha espera, nas manhãs, falam de esquilos e árvores e dos frutos de outono e do cheiro dos eucaliptos, pensei que iam entrar por ali dentro como os de Hitchcock, mas não, eram alegres e o outro, ainda tão jovem, o homem apressado que não larga o computador, pediu-me para lhe ir comprar um livro que ensina a viver devagar e eu percebi que tudo tem, de facto, um sentido qualquer, a ideia do livro veio com os pássaros da manhã.
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Memórias
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Sofia Raposo de Almeida
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
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segunda-feira, setembro 20, 2010
Hoje estão em causa, não as paradas, que é tudo em que as multidões são adestradas, ou a guerra, a que se convidam; está em causa toda uma dinâmica nova para criar o habitat duma humanidade que atingiu a saturação da servidão, depois de há milénios ter dado o passo da reflexão. As pessoas interrogam-se em tudo quanto vivem. A saturação da servidão não é uma revolta; é um sentimento de desapego imenso quanto aos princípios que amaram, os deuses a que se curvaram, os homens que exaltaram. (...) Mas foi crescendo a saturação da servidão, porque a alma humana cresceu também, tornou-se capaz de ser amada espontaneamente; tudo o que servimos era o intermediário do nosso amor pelo que em absoluto nós somos. Serviram-se valores porque neles se representava a aparência duma qualidade, como a beleza, o saber, a força; esses valores estão agora saturados, demolidos pela revelação da verdade de que tudo é concedido ao corpo moral da humanidade e não ao seu executor. Um grande terror sucede à saturação da servidão. Receamos essa motivação nova que é a nossa vontade, a nossa fé sem justificação a não ser estarmos presentes num imenso espaço que não é povoado pela mitologia de coisa alguma. Somos novos na nossa velha aspiração: a liberdade é doce para os que a esperam; quando ela for um facto para toda a gente, damos-lhe outro nome.
Agustina Bessa-Luís, in 'Dicionário Imperfeito'
Agustina Bessa-Luís, in 'Dicionário Imperfeito'
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Agustina Bessa-Luís
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
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segunda-feira, janeiro 18, 2010
Post em Ar do Tempo de Alfredo Aquino. Só mudei a fotografia, que é de Saul Gravy.
Haitis, tsunamis, furacões Katrina e Catarina.
Queimada na floresta, soja transgênica no campo infinito,
pré-sal, petróleo do Iraque, bio-combustível,
energia do vento, transposição de rios,
port-au-prince, muro na favela, enchentes,
nevasca, muro na fronteira... E há quem pense em futibol.
[Alfredo Aquino]
A jornada no espaço e no tempo.
No Reino Unido, sobrou pouca terra para cultivo e para nos alimentar, mas nós e os refugiados poderemos, de qualquer forma, não ser capazes de o fazer, porque a maioria absoluta de nós é urbana, e praticamente ignora a vida além da cidade, não entendendo que todas as nossas vidas dependem dele.
As visões tão íntegras e bem-intencionadas da União Europeia para "salvar o planeta" e promover o desenvolvimento sustentável com o uso apenas de energia "natural" poderiam ter funcionado em 1800, quando havia apenas um bilhão de seres humanos no mundo, mas agora não podemos nos dar a esse luxo. De fato, à sua própria maneira, a ideologia verde que agora parece inspirar o norte da Europa e os Estados Unidos poderá, afinal, ser tão prejudicial ao meio ambiente real quanto o foram as ideologias humanistas anteriores. Se o governo do Reino Unido persistir em forçar os esquemas dispendiosos e nada práticos da energia renovável, em breve descobriremos que quase tudo o que resta da nossa região rural será usado para a produção de biocombustível, geradores de biogás e parques eólicos de escala industrial - tudo isto no exato momento em que precisaremos de todo o campo existente para o cultivo de alimentos.
Não se sinta culpado por optar por essa bobagem: um exame mais profundo revela que ela é um elaborado embuste criado pelo interesse de algumas nações cujas economias se enriquecem a curto prazo pela venda de turbinas eólicas, usinas de biocombustível e outros equipamentos energéticos supostamente verdes. Não acredite por um momento sequer na conversa de vendedor de que isso salvará o planeta. A conversa mole dos vendedores tem a ver com o mundo que eles conhecem, o mundo urbano. A Terra real não precisa ser salva. Pôde, ainda pode e sempre será capaz de se salvar, e agora está começando a fazê-lo, mudando para um estado bem menos favorável a nós e outros animais. O que as pessoas querem dizer com o apelo é "salvar o planeta como o conhecemos", e isso agora é impossível.
James Lovelock in A vingança de Gaia
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James Lovelock
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
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quinta-feira, dezembro 17, 2009
E aqui fica o registo.
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Sofia Raposo de Almeida
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quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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quarta-feira, novembro 04, 2009
Quando nos rimos, algo dentro de nós muda. E quando nós mudamos, o mundo muda.
Madan Kataria
Fonte das imagens: Gettyimages
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Madan Kataria
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