as almas, os pássaros

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terça-feira, 29 de abril de 2025

 Bastou a energia falhar durante 24 horas na Península Ibérica, para que um jornalista perguntasse se não era melhor termos centrais a carvão. 


Isto é na África do Sul, nos dias de hoje

Mais um pouco e perguntavam pelas centrais de fusão nuclear. Se ao menos perguntassem pela fissão nuclear, ou pelo hidrogénio… o que não resolveria nada, pois nem sei mesmo se as pessoas entendem - o que é algo assustador- como funciona a electricidade. 

Assustador, porque houve sempre e apenas um punhado de pessoas que fizeram avançar a Humanidade, arrastando-as das cavernas e lutas feudais, das monarquias e das ditaduras, para um mundo de bancocracia. Mas isso já não é culpa desse punhado de pessoas. É culpa dos chico-espertos que ainda hoje viveriam nas cavernas de pau na mão, não fosse esse punhado de gente do povo, iluminada e inteligente. E os chico-espertos foram-se adaptando. Acendia-se uma luz e eles apagavam. Veio o Cristo e eles fizeram o Catolicismo, por exemplo. Veio a revolução industrial e eles criaram as fábricas. Vieram os computadores e eles criaram as redes sociais. 

Tenho dois “pequenos radiozinhos a pilhas”. Sim, as pilhas também são poluentes. Mas ambos os radiozinhos também ligam à rede elétrica, que no meu caso é 100% limpa: vem da energia solar e das hidroelétricas. Só uso as pilhas para emergências, como foi ontem. 

Foi por isso que pude ouvir aquela pergunta medrosa e egoísta. Até ontem, aposto que ninguém queria regressar ao “fog” ou matar ainda mais. Desconhece-se a causa do “blackout”, mas a pergunta do jornalista é reveladora do egoísmo da Humanidade, tal como ela é hoje, ou talvez sempre tenha sido. Mim, mim, mim. Eu, eu, eu. Medo, medo, medo. 

 Às vezes pergunto-me se vale a pena lutar ainda por aquela centelha de luz que se calhar já nem existe. Estou apenas de passagem neste planeta. Só ainda não parei de lutar pelas outras criaturas não humanas… mas não vale a pena. Elas morrerão todas neste planeta com a agonia do Sol. Os chico-espertos, como o Trampas e o Musgo acham que elas não são importantes. São tão estúpidos, que nem sabem que estão a cavar o próprio inferno.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024



Morning has broken like the first morning 
Blackbird has spoken like the first bird 
Praise for the singing, praise for the morning 
Praise for them springing fresh from the world 

Sweet the rains new fall, sunlit from Heaven 
Like the first dewfall on the first grass 
Praise for the sweetness of the wet garden 
Sprung in completeness where His feet pass 

Mine is the sunlight, mine is the morning 
Born of the one light, Eden saw play 
Praise with elation, praise every morning 
God's recreation of the new day 

Morning has broken like the first morning 
Blackbird has spoken like the first bird 
Praise for the singing, praise for the morning 
Praise for them springing fresh from the world 

Eleanor Farjeon, 1931 (cantado por Cat Stevens)

Já fui como um rio, um rio nascente, por mais porcaria que nele caísse, de águas sempre limpas, a saltitar sem destino numa dança em direção ao Mar, sendo que o Mar então era apenas a Saudade satisfeita de uma infinitude unida de todas as coisas. Uma Saudade do porvir. 

Em toda a luz eu via a criação imaculada e a luz, essa via-a em todo o lado, nas crianças, nos animais, nas plantas, nas pedras, na areia. A única escuridão que parecia existir no mundo era a dos adultos. Por isso nunca quis crescer. 

Muitas vezes me perguntei como era possível conseguir limpar-me de tanta m..., reunir-me de novo após tanta entropia, mas a verdade é que acontecia. Cheguei a pensar que conseguiria percorrer todo o caminho sem me sujar, incólume, imaculada, como tudo o que então via e hoje não vejo mais. 

Mas não. Acho que a única razão porque estamos aqui é para atravessar as trevas e o caos e mesmo assim dançarmos. Ainda não consigo. Talvez por ter estado tão perto do céu na terra, a escuridão absoluta tomou-me de surpresa. 

No entanto sei.

Sei, tudo o que pensamos ser sólido não o é. Tudo o que pensamos ser escuro não o é. Tudo o que pensamos ser caos não o é. Saber é nascer com. Não significa que sejamos imunes à ignorância, ao medo, à merda enfim. Como alguém disse um dia, nascemos todos ingénuos (perfeitos), morremos envenenados. 

Onde está o Mar? Temos mesmo de morrer assim, envenenados, como furúnculos? Temos mesmo de entropiar como tumores malignos? 

Valley's deep and the mountain's so high 
If you want to see God you've got to move on the other side 
You stand up there with your head in the clouds 
Don't try to fly you know you might not come down 
Don't try to fly, dear God, you might not come down 

Jesus came down from Heaven to earth 
The people said it was a virgin birth 
Jesus came down from Heaven to earth 
The people said it was a virgin birth 
The people said it was a virgin birth 

He told great stories of the Lord 
And said he was the saviour of us all 
He told great stories of the Lord 
And said he was the saviour of us all 
And said he was the saviour of us all 

For this we killed him, nailed him up high 
He rose again as if to ask us why 
Then he ascended into the sky 
As if to say in God alone you soar 
As if to say in God alone we fly 

Valley's deep and the mountain's so high 
If you want to see God you've got to move on the other side 
You stand up there with your head in the clouds 
Don't try to fly you know you might not come down 
Don't try to fly, dear God, you might not come down 

Barclay James Harvest, Hymn, 1977 

Se a água do mar cura tudo e não consegues ir ao mar, também a água da música cura tudo. Não temos de morrer envenenados, só temos de tirar o véu dos olhos. Somos sobretudo espaço vazio, que podemos encher como quisermos com o que quisermos. E sabemos que alguém guarda o mundo, até que arda. Preciso não me esquecer disso, porque o Filho do Homem morreu e deixou-nos um facho de luz.

No entanto, se me perguntarem, de todo, não acredito num Deus.

sábado, 16 de dezembro de 2023

A História repete-se tão cruelmente, como se nunca tivesse acontecido.

(Les uns et les autres, um filme de Claude Lelouch).


Como escreveu George Orwell, a História é escrita pelos vencedores e talvez por isso, embora não apenas por isso, a História pouco de realmente importante ensina a quem quer que seja, a não ser como matar mais e de forma mais eficiente.

A maioria da humanidade continua escravizada, sem disso se dar conta. A "vidinha" cria a ilusão de segurança, que aparentemente é o que mais é vendido na sociedade actual, através da arma do medo. Temos "vidinha" enquanto tal for conveniente para os predadores, que assim amansam e adormecem e mesmo amputam o assustador potencial do ser humano. Para o bem e para o mal, ou para a criação e destruição.  

Ou até sermos chamados como carne para canhão. Agora já não é canhão, é tanque, avião, barco, drone, mas continua a ser a nossa carne que alimenta as guerras. 

Alguns entre nós pensam, mas é importante perceber que Trump e Putin e outros conhecidos são apenas marionetas. Os que pensam, são apenas aqueles cuja "vidinha" lhes proporciona algum tempo de ócio. É difícil pensar a trabalhar 6 dias por semana e com família para cuidar e alimentar e dívidas, sempre muitas dívidas, sendo o dinheiro apenas a nova trela e o novo chicote. Tenho sempre fugido da trela e do chicote como o diabo da cruz. Nem todos conseguem. Nem sempre consigo.

A haver alguém que consiga mudar o rumo da História, a História que se repete, o livro escrito pelos vencedores, como aconteceu nas grandes revoluções, será uma ovelha negra. A ovelha negra dos predadores. Como sempre. Se não acreditam, não leiam os livros de História, leiam os Clássicos ou leiam o livro, ou vejam o documentário O Capital do Século XXI. 

E as ovelhas negras depois têm filhos que não são ovelhas negras, mas novos predadores. Até porque as ovelhas negras são apenas uma nova geração de predadores que quer tomar o poder nas mãos.

Já não consigo sentir empatia nem mesmo pelos escravos, apesar de saber que a culpa não é deles. Estou cada vez mais Fernoa Capela Gaivota. Prefiro não comer a participar na carnificina. E não vale a pena pregar, enquanto houver "vidinhas".


Fonte da fotografia: https://www.euronews.com/culture/2022/04/30/showing-the-truth-matters-the-emotional-challenge-of-war-photography-in-ukraine


Eis aquele que não libertei da pedra


Escultura de Michelangelo, Escravos


quinta-feira, 6 de setembro de 2018

a mim bastava-me um raio de sol, a sombra das árvores do meu jardim nos dias de verão, uma brisa morna, o perfume das flores da laranjeira, tocar com a ponta do meu nariz nos narizes húmidos e frescos dos meus cães, uma cerveja fresca no final do dia, um bom livro nas mãos deitada na cama de rede no telheiro e a minha alma rejubilava como se em despertar de páscoa. uma música suave ou intensa, o cheiro e ronronar do mar, a areia quente no corpo, a espuma do mar. bebedeiras e bebedeiras de luz. bebedeiras de alegria. pequenas e profundas e enormes alegrias.
tu roubaste-me tudo isso e estou cansada de dizer a mim mesma que fui eu. não fui eu. foste tu. ninguém faria isso a si próprio. tu pegaste-me como quem pega num stradivarius e rebentaste-me as cordas uma a uma e não contente com isso partiste-me o braço e roeste a madeira com os teus dentes famintos. deixaste-me tão quebrada que a música do universo não voltará a vibrar no meu corpo. quebraste a alma, afugentaste-a.
tudo o que eu quero é a minha alma de volta. de ti, só quero a maior distância possível.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012



Every wolf`s and lion`s howl

Raises from hell a human soul.

[William Blake]

Os índios americanos acreditam que todos nós temos um animal guardião e que este nos é revelado em sonhos. Talvez esta crença tenha um significado mais profundo. Sonhei com um lobo preto de olhos dourados. Estava com os dentes todos arreganhados, a rosnar baixinho, e pregou-me um enorme susto. Primeiro, quis fugir, mas algo me fez voltar a olhar para ele outra vez. Estava a flutuar no ar, à minha frente, e pousara a cabeça entre as patas dianteiras. Abanou ligeiramente a cauda e desapareceu.

A verdade é que os lobos estão à beira da extinção total, entre tantos outros seres. São dos poucos animais monógamos. São inteligentes, profundamente leais aos membros do grupo, meigos e brincalhões. Talvez a próxima geração possa vê-los apenas no YouTube. 
 
 
Fotografia de Jess Lee
Se quiser ajudar a preservar o Lobo Ibérico: Grupo Lobo


Sou sem dúvida alguma uma criatura do Verão e a minha hora preferida é o crepúsculo. Gosto de sentar-me no jardim e ver a luz dançar por entre as copas das árvores até desaparecer. Os pássaros regressam aos ninhos. Hoje uma toutinegra sentiu curiosidade a meu respeito e pensei no dia em que pousares nos meus ombros como as tuas antepassadas pousaram nos ombros da minha avó, nesse dia saberei que posso morrer em paz. São tão pequeninas, as toutinegras. A toutinegra e eu olhámos uma para a outra durante o cair da luz. Ambas queríamos conhecer-nos melhor. É sempre assim que o amor começa.


As relações entre os seres vivos, que querem e precisam de estar juntos, são como as árvores. Nascem como semente que cai do universo no presente tempo e momento - quem sabe se trazida no bico de um pássaro ou numa refrega do vento - e a semente cai na terra. Se a terra for boa, ela germina, se for má, morre. A terra boa é a confiança que a semente pode depositar na terra. A terra tem de alimentar a semente com água e nutrientes e criar um refúgio. Da minúscula semente nascem raízes que se estendem pela terra à procura da necessária confiança. Se esta existe, a semente começa a alimentar-se e a crescer, feliz em ventre, com as raízes a engrossarem e a abraçarem a terra e a terra a abraçar as raízes. E a confiança é pura. E um dia aperta a semente para que esta germine e com as raízes bem enterradas dentro da terra, do ventre, do alimento e água da confiança, a relação sai para a luz do sol e para a chuva e para o vento, mas não tem medo nem que o sol queime, nem que a água afogue, nem que o vento quebre ou arranque, pois as raízes estão solidamente implantadas na terra. E então a relação cresce e consoante as circunstâncias do clima, sol, chuva, vento, humidade e outras criaturas grandes e minúsculas em redor, pode crescer até ser uma árvore gigantesca, ou uma pequena árvore dobrada, mas é sempre sólida, enquanto a terra for boa e souber guardar a água e souber preservar os nutrientes. 

Por vezes, a mínima coisa torna a terra má. E qualquer que seja a fase - semente, raízes ou árvore - a relação morre.

Quem conhece as árvores, e estuda alcateias de lobos ou conhece a vida difícil dos pinguins ou dos albatrozes, conhece bem esta questão de terra.

A minha amendoeira... posso confiar nela e entre mim e ela existe amor. Pois escrevi que partiríamos com as flores e hoje quando cheguei a casa tinha florido para mim. São as primeiras flores do ano. Pode-se confiar mais numa amendoeira do que num ser humano. 
A música é tão importante para mim que me faz lembrar muitas vezes aquela canção do Rui Veloso. Uma musa sem dúvida. Na Grécia eram nove: Calíope ou Καλλιόπη, a de bela voz; Clio ou Κλειώ, a que celebra; Erato ou Ερατώ, a amorosa; Euterpe ou Ευτέρπη, a do deleite; Melpômene ou Μελπομένη, a que canta; Polímnia ou Πολυμνία, a dos muitos hinos; Tália ou θάλλεω, a que floresce; Terpsícore ou Τερψιχόρη, a que dança; Urânia ou Ουρανία, a celestial. 
Quatro delas têm uma relação directa com a música: Calíope, Melpômene, Polímnia e Terpsícore. Não por acaso. Música é a vibração essencial do ser.
A música que escutas, a música que és, aquilo em que te transformas, o mundo que crias, o teu destino nesta vida. 
Já partilho as palavras, as ruínas, o caos, a Música, aqui, hoje, é um fio, o fio de água, o fio de Ariadne.

 
eu e os animais
eu e as árvores
eu e a terra
eu e o ar
eu e o mar
eu e o fogo
eu e o nada
eu, tu, tudo, nada
Os rios regressam à superfície.
Por vezes é necessário um período de zanga e de reconciliação com as palavras.
As coisas são coisas, são coisas que são como são, quando não queremos dar-lhe um nome, acima de todos os nomes, as coisas, coisas que nos levam a aprender, a crescer.
Acima de todos os nomes existe o que não tem nome, não tem som, não tem palavras.
E é isso mesmo que procuram as palavras, lavrando o caminho com luz e escuridão.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Não deixa de ser uma enorme vaidade imaginar que estamos despertos no meio dos que dormem. A nossa vaidade leva-nos a inventar estrelas ardentes que atiramos aos outros, sabendo que entre eles não há um único capaz de segurar uma estrela com a ponta do dedo mindinho. Imaginamos que estamos despertos, mas nenhum de nós tem um sorriso na cara, aquele sorriso mistura de dentes e riso, amor e humildade, dos que enterrados na carne chegaram finalmente à raíz e dela beberam a primeira água-luz perfumada e limpa. Se nem o sorriso temos, muito menos temos asas ou sabemos criar estrelas, nem tratámos de quebrar os ossos, rasgar veias e artérias, dilacerar órgãos e romper a carne e trepar pela raíz acima, desfeitos e nús, em pleno vôo, nem parámos a meio, por compaixão, nem mesmo nos sentámos então de pernas cruzadas a rir, de nós e dos outros. E se mesmo assim, algum de entre nós tivesse passado por tudo isto, teria fingido dormir de novo, com um só olho aberto, à espera dos seus irmãos?







domingo, 15 de julho de 2012

A vida... é aquilo que queremos que seja. Deus fez o humano à sua imagem e o humano diz: seja o que Deus quiser. Mas o humano tem de aprender que a vida é apenas o que o humano quiser.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

as bofetadas brancas do vento crú atiçam a madrugada



segunda-feira, 9 de abril de 2012

súbitamente, tudo se vai. Escondo-me debaixo do palco, a música a ribombar-me na alma, como uma trovoada. Não quero que ninguém me veja, a luz, as lágrimas, a exactidão de todas as coisas. Escondo-me debaixo do palco e choro almadamente. No meio da tempestade, de todas as perdas, de toda a dor, conheço a perfeição. É algo que nunca se esquece. Debaixo do palco. Talvez devesse ter ficado em cima do palco, de braços abertos, o sangue como rios loucos, a baterem, a esmurrarem as margens, mas para quê? Tudo seria invisível para os cegos.
Quando dormimos, voamos das ameias, largamos o forte. Tocamos em pianos quebrados como steinways. Ligamo-nos à fonte.


sábado, 7 de abril de 2012

as ilhas não podem ser senão ilhas, num mundo onde os continentes se suicidam. mas o olhar das ilhas tem raízes na água. e a água liga tudo.


Fotografia: David Doubilet

domingo, 1 de abril de 2012

Toda a terra tem pólen. Flor de laranjeira, flor de limoeiro. A água silencia os corvos por breves dias e breves noites. Toda a terra cheira a vida e a morte. A terra não conhece a diferença, na terra os sons alternam-se com o silêncio, o movimento com a quietude, a água com o deserto. A chuva lava e hoje à tarde houve um concerto de pássaros, pareciam violinos ou os violinos são pássaros nas tardes sombrias de água. Ouço todo este silêncio perfumado e sinto em mim esta gratidão que tudo perdoa, como um sorriso imenso de reconciliação com a vida e a morte, a morte e a vida, o cheiro doce a cadáveres frescos e flores de citrinos da terra.

Onde morre o animal, nasce a árvore. Onde morre a árvore, nasce a chuva. Onde morre a respiração, nasce o sol. Num ciclo sem fim.


terça-feira, 20 de março de 2012

se eu pudesse reproduzir num frasquinho de cristal com a forma de uma flor pequenina o perfume do nosso jardim ao pôr-do-sol na primavera e oferecê-lo

segunda-feira, 12 de março de 2012

aquela palavra que diz tudo, não é uma palavra

folhas soltas

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