a respirar, nas minhas veias.
Como é azul, este corpo meu,
Como é azul, este corpo meu,
tão de água!
E a maré enche,
E a maré enche,
até quando?
Não suporto esse olhar, a arder
Não suporto esse olhar, a arder
da chuva,
quando o teu peito
quando o teu peito
pulsa, poro a
poro, na minha pele,
nem este silêncio de cada lágrima
nem este silêncio de cada lágrima
tua,
quando morro assim,
devagarinho,
o rosto contra esta espada,
mesmo assim:
o rosto contra esta espada,
mesmo assim:
deixa a maré vazar, algures,
na eternidade,
na eternidade,
eu volto.