as almas, os pássaros

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011



Como é que as árvores sabem que devem florir todas naquela noite? Eu acho que elas combinam umas com as outras.

Foi a noite passada.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Roubado daqui.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

There are some qualities- some incorporate things,
That have a double life, which thus is made
A type of that twin entity which springs
From matter and light, evinced in solid and shade.
There is a two-fold Silence- sea and shore-
Body and soul. One dwells in lonely places,
Newly with grass o’ergrown; some solemn graces,
Some human memories and tearful lore,
Render him terrorless: his name’s “No More.”
He is the corporate Silence: dread him not!
No power hath he of evil in himself;
But should some urgent fate (untimely lot!)
Bring thee to meet his shadow (nameless elf,
That haunteth the lone regions where hath trod
No foot of man,) commend thyself to God!

Edgar Allan Poe

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Há dois blogs de livrarias de que gosto muito. O primeiro foi o da Pó dos Livros. Gostei tanto, que passei a ir lá comprar livros. Seguiu-se o da Trama. Quando comecei a segui-lo estava em fase de mudança de instalações. Ainda não fui lá comprar livros, mas irei. Estes blogs proporcionam-nos algo que os blogs das editoras, só concentradas em vendas e lucro, não fazem. Permitem-nos folhear os livros, partilham connosco pequenos excertos que nos fazem sentir exactamente assim: dentro da livraria, com o livro na mão, a folheá-lo. Este é para mim, este não é. Permitem-nos também conhecer um pouco as pessoas que respiram dentro daquela livraria. Dão algo de si, essas pessoas. São pessoas, não são marketeers, o que quer que isso seja, como "consumidor" ou "eleitor" ou "cliente", o que quer que isso seja, será que sequer existe?
Lembro-me de quando comecei a ler livros. Devia ter uns seis anos. Escolhia os livros pelo princípio. Se queria continuar a ler, pedia o livro. A caminho da idade adulta, comecei a escolher os livros pelo fim. A maior parte das pessoas ficava horrorizada: vais ler o fim dos livros? Vou. Que interesse tem? Quero saber para onde vai o livro, se quero ir parar àquele lugar ou não. Mas estragas a surpresa. A surpresa está no meio. Não sei exactamente quando comecei a escolher os livros pelo meio. O meio é vasto. Abro o livro algures no meio. Este foi escrito para mim. Este, não conheço aqueles para quem foi escrito. Este, não quero conhecer aqueles para quem foi escrito. A surpresa está no meio, eu já sabia. O meio é vasto. Já não me interessa o fim, porque o fim é sempre o mesmo. Já não me interessa o princípio, porque o princípio é sempre o mesmo. Interessa-me algo que está no meio. A viagem. Pouco interessa como começa e como acaba. Tudo começa e acaba. É o caminho que faz a diferença. E agora que penso nisso, sei que o meu relacionamento com os outros evoluiu da mesma forma. As pessoas encontram-se e separam-se - quanto mais não seja, porque morrem - não interessa como se cruzaram, como se separaram. Porque ficamos tanto tempo a pensar nisso? Não interessa. O que interessa é a viagem que fazem juntas, o que acontece nessa viagem, como se transformem, como evoluem ou regridem. A mudança está no meio. 
Lembro-me de quando comecei a ler livros, não me lembro de quando comecei a ler pessoas. Li pessoas antes de ler os livros. Ao contrário dos livros, que podia escolher, não podia escolher as pessoas, era obrigada a lê-las, até ter aprendido a não o fazer. Aprendi a também folhear pessoas. Leio o meio. Não me interessa o seu princípio nem o seu fim. Interessa-me saber em que viagem estão. Ao contrário dos livros, não posso escolhê-las, não posso escolher com quem viajar, tal como um livro não pode escolher outro livro para ler. Também não posso escolher sair da livraria, a livraria é a vida. Poder, até posso, mas sair da livraria por causa de um livro, não faz muito sentido. Há outros livros. Por vezes podemos até querer sair da livraria por causa de apenas um livro, uma pessoa. Mas aí, teríamos lido o livro que não queríamos ler. O meio é vasto, a livraria é vasta e há muitos livros que foram escritos para nós. Há uma viagem que temos que fazer e essa viagem é aquela que nos faz feliz, não a que nos faz chorar.
Isto tudo por causa da Pó dos Livros, e da Trama, e da Tasca do Tareca, que não digo onde é, porque é uma pequena jóia no meio das Avenidas Novas, onde voltei a sentir prazer com uma refeição, ao fim de quase três anos.
A livraria é vasta. O meio é vasto. A surpresa está no  meio.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

via Trama


Não se podendo afirmar que o jovem amado ainda está plenamente presente nem que já está definitivamente ausente da cena de circunscrição (da sombra), pode-se todavia dizer que a rapariga coríntia, antecipando a sua ausência, lhe volta as costas e o retira do seu próprio campo de visão. Para poder desenhar o contorno do rapaz, ela faz-se cega (deliberadamente deixa de o ver). Tal é a condição para que a imagem surja: os dois corpos deixam de estar face a face, e a rapariga, em vez de sofrer passivamente o desaparecimento da silhueta masculina no seu horizonte visual, volta-se para a sombra projectada e transforma activamente o que está a desaparecer num reaparecimento – num outro aparecimento.
A lenda de Corinto (…) conta a necessidade originária da imagem: uma mulher terá retido a sombra daquele que morre – terá portanto retido algo da morte – por amor.

Tomás Maia, Assombra, Assírio & Alvim, 2009
via Trama


Assim é o mau humor: um signo grosseiro, uma chantagem vergonhosa. Existem, porém, nuvens mais subtis; todas as leves sombras, de causa rápida, incerta, que passam sob a relação, alteram a luz, o relevo; é subitamente uma outra paisagem, uma ligeira embriaguês negra. A nuvem não é então mais do que isto: algo me faz falta.

Fragmentos de um Discurso Amoroso, Roland Barthes

sábado, 8 de janeiro de 2011

Dai-me uma jovem mulher com sua harpa de sombra
e seu arbusto de sangue. Com ela
encantarei a noite.
Dai-me uma folha viva de erva, uma mulher.
Seus ombros beijarei, a pedra pequena
do sorriso de um momento.
Mulher quase incriada, mas com a gravidade
de dois seios, com o peso lúbrico e triste
da boca. Seus ombros beijarei.

Cantar? Longamente cantar,
Uma mulher com quem beber e morrer.
Quando fora se abrir o instinto da noite e uma ave
o atravessar trespassada por um grito marítimo
e o pão for invadido pelas ondas -
seu corpo arderá mansamente sob os meus olhos palpitantes.
Ele – imagem inacessível e casta de um certo pensamento
de alegria e de impudor.
Seu corpo arderá para mim
sobre um lençol mordido por flores com água.

Em cada mulher existe uma morte silenciosa.
E enquanto o dorso imagina, sob os dedos,
os bordões da melodia,
a morte sobe pelos dedos, navega o sangue,
desfaz-se em embriaguez dentro do coração faminto.
– Oh cabra no vento e na urze, mulher nua sob
as mãos, mulher de ventre escarlate onde o sal põe o espírito,
mulher de pés no branco, transportadora
da morte e da alegria.

Dai-me uma mulher tão nova como a resina
e o cheiro da terra.
Com uma flecha em meu flanco, cantarei.
E enquanto manar de minha carne uma videira de sangue,
cantarei seu sorriso ardendo,
suas mamas de pura substância,
a curva quente dos cabelos.
Beberei sua boca, para depois cantar a morte
e a alegria da morte.

Dai-me um torso dobrado pela música, um ligeiro
pescoço de planta,
onde uma chama comece a florir o espírito.
À tona da sua face se moverão as águas,
dentro da sua face estará a pedra da noite.
– Então cantarei a exaltante alegria da morte.

Nem sempre me incendeiam o acordar das ervas e a estrela
despenhada de sua órbita viva.
– Porém, tu sempre me incendeias.
Esqueço o arbusto impregnado de silêncio diurno, a noite
imagem pungente
com seu deus esmagado e ascendido.
- Porém, não te esquecem meus corações de sal e de brandura.
Entontece meu hálito com a sombra,
tua boca penetra a minha voz como a espada
se perde no arco.
E quando gela a mãe em sua distância amarga, a lua
estiola, a paisagem regressa ao ventre, o tempo
se desfibra – invento para ti a música, a loucura
e o mar.

Toco o peso da tua vida: a carne que fulge, o sorriso,
a inspiração.
E eu sei que cercaste os pensamentos com mesa e harpa.
Vou para ti com a beleza oculta,
o corpo iluminado pelas luzes longas.
Digo: eu sou a beleza, seu rosto e seu durar. Teus olhos
transfiguram-se, tuas mãos descobrem
a sombra da minha face. Agarro tua cabeça
áspera e luminosa, e digo: ouves, meu amor?, eu sou
aquilo que se espera para as coisas, para o tempo -
eu sou a beleza.
Inteira, tua vida o deseja. Para mim se erguem
teus olhos de longe. Tu própria me duras em minha velada
beleza.

Então sento-me à tua mesa. Porque é de ti
que me vem o fogo.
Não há gesto ou verdade onde não dormissem
tua noite e loucura,
não há vindima ou água
em que não estivesses pousando o silêncio criador.
Digo: olha, é o mar e a ilha dos mitos
originais.
Tu dás-me a tua mesa, descerras na vastidão da terra
a carne transcendente. E em ti
principiam o mar e o mundo.

Minha memória perde em sua espuma
o sinal e a vinha.
Plantas, bichos, águas cresceram como religião
sobre a vida – e eu nisso demorei
meu frágil instante. Porém
teu silêncio de fogo e leite repõe
a força maternal, e tudo circula entre teu sopro
e teu amor. As coisas nascem de ti
como as luas nascem dos campos fecundos,
os instantes começam da tua oferenda
como as guitarras tiram seu início da música nocturna.

Mais inocente que as árvores, mais vasta
que a pedra e a morte,
a carne cresce em seu espírito cego e abstracto,
tinge a aurora pobre,
insiste de violência a imobilidade aquática.
E os astros quebram-se em luz sobre
as casas, a cidade arrebata-se,
os bichos erguem seus olhos dementes,
arde a madeira – para que tudo cante
pelo teu poder fechado.
Com minha face cheia de teu espanto e beleza,
eu sei quanto és o íntimo pudor
e a água inicial de outros sentidos.

Começa o tempo onde a mulher começa,
é sua carne que do minuto obscuro e morto
se devolve à luz.
Na morte referve o vinho, e a promessa tinge as pálpebras
com uma imagem.
Espero o tempo com a face espantada junto ao teu peito
de sal e de silêncio, concebo para minha serenidade
uma ideia de pedra e de brancura.
És tu que me aceitas em teu sorriso, que ouves,
que te alimentas de desejos puros.
E une-se ao vento o espírito, rarefaz-se a auréola,
a sombra canta baixo.

Começa o tempo onde a boca se desfaz na lua,
onde a beleza que transportas como um peso árduo
se quebra em glória junto ao meu flanco
martirizado e vivo.
– Para consagração da noite erguerei um violino,
beijarei tuas mãos fecundas, e à madrugada
darei minha voz confundida com a tua.
Oh teoria de instintos, dom de inocência,
taça para beber junto à perturbada intimidade
em que me acolhes.
Começa o tempo na insuportável ternura
com que te adivinho, o tempo onde
a vária dor envolve o barro e a estrela, onde
o encanto liga a ave ao trevo. E em sua medida
ingénua e cara, o que pressente o coração
engasta seu contorno de lume ao longe.
Bom será o tempo, bom será o espírito,
boa será nossa carne presa e morosa.
– Começa o tempo onde se une a vida
à nossa vida breve.

Estás profundamente na pedra e a pedra em mim, ó urna
salina, imagem fechada em sua força e pungência.
E o que se perde de ti, como espírito de música estiolado
em torno das violas, a morte que não beijo,
a erva incendiada que se derrama na íntima noite
– o que se perde de ti, minha voz o renova
num estilo de prata viva.

Quando o fruto empolga um instante a eternidade
inteira, eu estou no fruto como sol
e desfeita pedra, e tu és o silêncio, a cerrada
matriz de sumo e vivo gosto.
– E as aves morrem para nós, os luminosos cálices
das nuvens florescem, a resina tinge
a estrela, o aroma distancia o barro vermelho da manhã.
E estás em mim como a flor na ideia
e o livro no espaço triste.

Se te apreendessem minhas mãos, forma do vento
na cevada pura, de ti viriam cheias
minhas mãos sem nada. Se uma vida dormisses
em minha espuma,
que frescura indecisa ficaria no meu sorriso?
– No entanto és tu que te moverás na matéria
da minha boca, e serás uma árvore
dormindo e acordando onde existe o meu sangue.

Beijar teus olhos será morrer pela esperança.
Ver no aro de fogo de uma entrega
tua carne de vinho roçada pelo espírito de Deus
será criar-te para luz dos meus pulsos e instante
do meu perpétuo instante.
– Eu devo rasgar minha face para que a tua face
se encha de um minuto sobrenatural,
devo murmurar cada coisa do mundo
até que sejas o incêndio da minha voz.

As águas que um dia nasceram onde marcaste o peso
jovem da carne aspiram longamente
a nossa vida. As sombras que rodeiam
o êxtase, os bichos que levam ao fim do instinto
seu bárbaro fulgor, o rosto divino
impresso no lodo, a casa morta, a montanha
inspirada, o mar, os centauros do crepúsculo
– aspiram longamente a nossa vida.

Por isso é que estamos morrendo na boca
um do outro. Por isso é que
nos desfazemos no arco do verão, no pensamento
da brisa, no sorriso, no peixe,
no cubo, no linho, no mosto aberto
– no amor mais terrível do que a vida.

Beijo o degrau e o espaço. O meu desejo traz
o perfume da tua noite.
Murmuro os teus cabelos e o teu ventre, ó mais nua
e branca das mulheres. Correm em mim o lacre
e a cânfora, descubro tuas mãos, ergue-se tua boca
ao círculo de meu ardente pensamento.
Onde está o mar? Aves bêbedas e puras que voam
sobre o teu sorriso imenso.
Em cada espasmo eu morrerei contigo.

E peço ao vento: traz do espaço a luz inocente
das urzes, um silêncio, uma palavra;
traz da montanha um pássaro de resina, uma lua
vermelha.
Oh amados cavalos com flor de giesta nos olhos novos,
casa de madeira do planalto,
rios imaginados,
espadas, danças, superstições, cânticos, coisas
maravilhosas da noite. Ó meu amor,
em cada espasmo eu morrerei contigo.

De meu recente coração a vida inteira sobe,
o povo renasce,
o tempo ganha a alma. Meu desejo devora
a flor do vinho, envolve tuas ancas com uma espuma
de crepúsculos e crateras.
Ó pensada corola de linho, mulher que a fome
encanta pela noite equilibrada, imponderável -
em cada espasmo eu morrerei contigo.

E à alegria diurna descerro as mãos. Perde-se
entre a nuvem e o arbusto o cheiro acre e puro
da tua entrega. Bichos inclinam-se
para dentro do sono, levantam-se rosas respirando
contra o ar. Tua voz canta
o horto e a água - e eu caminho pelas ruas frias com
o lento desejo do teu corpo.
Beijarei em ti a vida enorme, e em cada espasmo
eu morrerei contigo.

Herberto Helder, in Ofício Cantante

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