Fotografia de Maria Nobre, prima da Maria Francisca
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Fotografia de Maria Nobre, prima da Maria Francisca
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Hoje fui assistir a uma representação do Cântico Negro,de José Régio, da turma da minha sobrinha Madalena. Ver aqueles jovens, cheios de energia e força, elas, as jovens mulheres portuguesas, pequenas e perfeitas e eles, os jovens homens portugueses, altos e de olhos escuros apaixonados, foi o culminar de uma nova esperança na Humanidade que me surgiu nos últimos dias. Os Lusos existem e estão vivos, em todo o lado, no Equador, na Argentina, na Islândia, no Egipto, na Líbia, na Grécia. Falta o vídeo. Um dia publicá-lo-ei.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Ela está na árvore, de calções de ganga e blusa cor-de-rosa, quase invisível. Porque cresceu com elas, com as árvores, porque um dia adormeceu abraçada aos troncos rugosos com a música suave do vento a brincar com as folhas, porque arrancou as folhas, e as flores e os frutos, e rasgoub as primeiras, para as conhecer por dentro e por fora, e esmagou as pétalas das outras, para lhes sentir a fragrância e os óleos e abriu os últimos, para lhes ver o caroço e os saborear, porque sentiu nas suas pequenas mãos e nos joelhos e na parte interior das pernas todas as pequenas saliências e texturas, que arranhavam, por vezes feriam, numa retribuição de curiosidade e amor, e porque aprendeu tudo sobre a força dos troncos, inquebráveis e a fragilidade dos ramos, que arrancou com um só puxão, para sentir a seiva escorregar-lhe por entre os dedos, um dia ela amará as árvores. Como só uma criança que as trepou e conheceu por dentro e por fora pode amar as árvores. Será uma dríade.
folhas soltas
cinco mais
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Todas as árvores nascem de uma semente. Menos a primeira árvore, cuja semente se transformou em semente por força de um sonho. É isso que ...
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São duas e vinte e dois da manhã. Trouxe o portátil para o piso térreo da casa. Aqui não se ouvem cantar os estranhos pássaros nocturnos, q...
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And death shall have no dominion. Dead men naked they shall be one With the man in the wind and the west moon; When their bones are pic...
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Não se perdeu nenhuma coisa em mim. Continuam as noites e os poentes Que escorreram na casa e no jardim, Continuam as vozes diferentes Q...