Aquela ave estava rubra de (a)mar.
As suas asas batiam contra um rio de pedra, o corpo tremia, os olhos fechados.
Havia uma luz matinal, clara, por entre a chuva,
havia um canto no ar, doce ou azul, ou amargo.
Do vôo dos navios, sobrara um sulco profundo na pedra.
Nem vento, nem mastro, nem vela, apenas fundo.
Aquela ave, esta manhã, ardeu contra a pedra sulcada.
Dela, apenas sobraram cinzas ou a luz de um canto azul, ou doce, ou amargo,
como gritos ou rios de março,
pelo chão.
As suas asas batiam contra um rio de pedra, o corpo tremia, os olhos fechados.
Havia uma luz matinal, clara, por entre a chuva,
havia um canto no ar, doce ou azul, ou amargo.
Do vôo dos navios, sobrara um sulco profundo na pedra.
Nem vento, nem mastro, nem vela, apenas fundo.
Aquela ave, esta manhã, ardeu contra a pedra sulcada.
Dela, apenas sobraram cinzas ou a luz de um canto azul, ou doce, ou amargo,
como gritos ou rios de março,
pelo chão.