abrindo o corpo azul a este mar.
Estas, são as velas duras do meu barco,
cheias do rosto branco deste vento.
O barco desperta as águas
(e já nem choram pedras: choveram, até arder).
Agora, até as aves soltaram as asas,
como mãos, de encontro ao mastro alto.
Este é o meu barco, branco,
que acendeu o vento norte.
Agora,
até a delicada agulha da bússola estremeceu
e um novo rumo se inscreveu,
na luz matinal do meu corpo,
largando amarras do teu.
Troquei as voltas a um Golfinho feliz
ResponderEliminarAfagei a cria de uma Baleia azul
Confundi uma nuvem com ilha encantada
Perdi-me na rota entre o Norte e o Sul
Aprisionei o olhar de uma gaivota
Enchi a alma com penas de imensa leveza
Enchi o coração de doce maresia
Adormeci nos braços da incerteza
Vem viajar comigo no meu barco de papel
Bom domingo
Doce beijo
Quando o 'rosto branco' do Barco junta o 'corpo Azul' ao Mar*,
ResponderEliminare se muda de rumo,
e larga amarras...
Perdemos o 'Norte', olhamos as estrelas sem nos lembrarmos de como elas nos podem guiar e o vento que nos bate nessa 'proa', muitas vezes magoa a alma de pescador sem rede, nem linha, nem propósito para pescar.
Cara Laura,
Foi isto que me veio à cabeça depois de ler este post MARAVILHOSO!!!
Deixo estrelas sintilantes a brilhar*
Obrigada, Profeta, pelo barco de papel e os golfinhos, baleia e gaivotas. Obrigada, Sereia, pelo vento na proa e pelas estrelas cintilantes. E eis aqui uma largada cheia de bons augúrios.
ResponderEliminarBeijinhos aos dois.
Laura