Mostrar mensagens com a etiqueta contos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta contos. Mostrar todas as mensagens
terça-feira, 30 de junho de 2009
por
Sofia
on
terça-feira, junho 30, 2009
publicado em
A viagem da alma
,
contos
,
Sofia Raposo de Almeida
|
sem comentários
segunda-feira, 29 de junho de 2009
por
Sofia
on
segunda-feira, junho 29, 2009
publicado em
contos
,
Sofia Raposo de Almeida
,
Uma Mulher na Foz de um Rio
|
sem comentários
terça-feira, 19 de maio de 2009
por
Sofia
on
terça-feira, maio 19, 2009
Sempre estiveram vazias, as mãos. Por isso, não posso atirar nada. Mas posso desligar a luz. A minha luz. De qualquer forma, a luz desligou-se sozinha. Sei que é temporário. Ilumino-me facilmente. Aliás, é preciso muito para que a luz se apague em mim. Muito ou pouco. Tanto ou tão pouco como para me iluminar. Quando olho para trás, sei que é pouco. Agora parece muito. Parece o mundo inteiro contra mim ou eu contra o mundo inteiro. Ainda bem que posso andar para a frente e olhar para trás. Não gosto de estar onde estou agora. Dói. É um mau sítio. Por isso, por vezes recuo, depois avanço, olho para a frente, olho para trás, agora está escuro, a luz apagou-se, mas a alma acender-se-à de novo no futuro, quer queira quer não. Não há opção. É assim mesmo. Olho para a frente e para trás e sei como tudo isto é ridículo, como estou a desperdiçar tempo. Aprende. Mas nunca aprendi nada quando a luz se desliga. Aprende o que é a escuridão. Já sei. Sempre o soube. Porque tenho que regressar sempre a este ponto? Conheço o abismo, caí nele vezes sem conta. O que falta, de que é que me esqueci? Não sei. Neste estado, não vejo nada. Fecha os olhos e sente. Tê-los abertos, de facto, de nada serve. Sentir o quê? Não quero sentir isto. Tens medo. Admite-o. Simplesmente, não quero. É medo. E se for? Sabes o que é ser queimada viva? Sabes o que é ser entregue por aquele em quem mais confiavas? A luz apaga-se. Toda a luz. Tens de ser mais discreta. Isso já aprendi. Confronta as memórias.
Inês não respondeu. Mas murmurou: a escuridão é luz suspensa, inerte, como pulmões que pararam de respirar. Não respira. Onde há um respirar, há luz. A escuridão espera, dela nascem as coisas. Mas há lugares na escuridão que estão demasiado quietos. Adormecidos, estagnados, nesses lugares não nasce nada, são abismais. Não quero ir a esses lugares. Não queres saber o que se passa lá? Está a crescer, nada se move lá. Não quero.
publicado em
A viagem da alma
,
contos
,
Sofia Raposo de Almeida
|
sem comentários
por
Sofia
on
terça-feira, maio 19, 2009
Inês não respondeu. Mas murmurou: a escuridão é luz suspensa, inerte, como pulmões que pararam de respirar. Não respira. Onde há um respirar, há luz. A escuridão espera, dela nascem as coisas. Mas há lugares na escuridão que estão demasiado quietos. Adormecidos, estagnados, nesses lugares não nasce nada, são abismais. Não quero ir a esses lugares. Não queres saber o que se passa lá? Está a crescer, nada se move lá. Ainda o quero, porque ele e eu somos um só.
publicado em
A viagem da alma
,
contos
,
Sofia Raposo de Almeida
|
sem comentários
sábado, 10 de janeiro de 2009
por
Sofia
on
sábado, janeiro 10, 2009
Um dos seus fornecedores tinha-lhe deixado, nessa manhã, o pequeno calendário, em formato de cartão de crédito. O seu primeiro impulso fora deitá-lo fora, mal o fornecedor virara as costas. Mas, sem saber porquê, acabara por colocá-lo no bolso do casaco. Chegado a casa, um pequeno estúdio no último andar de um prédio debruçado sobre o mar, tirara o casaco e a data surgira-lhe diante dos olhos, a dançar, como uma visão. Vinte e oito de Abril de dois mil e oito. Retirou o calendário do bolso do casaco, enquanto descalçava os sapatos. Não o largou enquanto se dirigia ao pequeno bar, retirava um copo e o enchia de Jack Daniels. Duas pedras de gelo retiradas do congelador. O copo numa das mãos, o calendário na outra, dirigiu-se à varanda, que era o melhor que a casa tinha e abriu as janelas de par em par. O mar era todo ele marés vivas e as nuvens rolavam pelo céu a alta velocidade, como fardos prateados, brancos e cinzentos de algodão. Sentou-se na cadeira, bebeu meio copo e fitou de novo a data. Tinham-se passado quinze anos e Tomás não sabia como. O que é que interessa o que pode ou não acontecer? O tempo não perdoa. Após se ter ultrapassado o cume da montanha a que chamamos vida, para baixo é sempre a escorregar. É tão rápido, que mal temos tempo de respirar entre o cair dos anos. Este ano tinha ido às Caraíbas, mas só conseguira pensar no sonho de ambos, do qual ambos se tinham afastado, seguindo caminhos diferentes. Escrever, precisava de escrever, há anos que não escrevia. Continuava a precisar do mar. Aprendera a sobreviver sem quase tudo o que era importante, mas não sobreviveria sem o mar. Nada o prendia. Nem mulher, nem filhos, nenhum compromisso, sempre achara que esse tipo de responsabilidade não convinha à sua loucura. Mas a vida dera-lhe a volta. Começara por colocar uma pedra no caminho, depois agarrara-lhe um calcanhar. Quando dera por ele, já estava envasado.
Se assim é, pensava Tomás, o olhar vagueando entre o mar e o calendário, o céu e as memórias, porque é que há amor sem bem estar? Amor que dura anos e anos e cujos momentos de bem-estar se tornam cada vez mais raros, mais fugidios… A última vez que estivera com ela não sentira nada, nenhum deslumbramento, nenhuma descarga hormonal. Apenas amargura, desilusão. No entanto, continuava a preferir estar ao lado dela do que ao lado de outra pessoa qualquer. Pertenciam um ao outro, percebia-o agora claramente, com uma precisão e nitidez de gume. Há quinze anos que viviam separados. Não havia estímulo hormonal. Não havia recompensas. Já não partilhavam nada. Tinham mudado tanto os dois que às vezes se interrogava se ainda sabia quem ela era. Mas que o amor existia ainda, não tinha nesse momento dúvida alguma. Bebeu o resto do whisky de um só trago e lembrou-se daquela cena do filme Le Grand Bleu: “O que é o amor?”, perguntou um amigo a outro. “Amor é aquilo que nos mantém juntos.” Love is what keeps us together. Dito por um siciliano, claro. Mantém-nos juntos, apesar de separados. Apesar da falta de estímulos, da falta de recompensas. Um amor destes nunca morre. Por vezes transforma-se. Por vezes, na impossibilidade de ser canalizado, pela ausência, para aquela mulher, estende-se para os outros e começa a crescer como um rio por esse mundo fora… abrangendo tudo e todos, mas nunca esquecendo onde está a sua nascente.
Afinal, neste mundo, sussurrara ela uma vez, a única coisa capaz de nos salvar é o amor. Não interessa que tipo de amor é, se é o de um pai pelo seu filho ou o de um homem por uma mulher, ou o amor por todas as coisas, o amor pela vida, o amor universal. Amar, amar, não importa o quê, não importa a quem.
publicado em
contos
,
Sofia Raposo de Almeida
|
sem comentários
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
por
Sofia
on
segunda-feira, outubro 20, 2008
Bateu à porta. Mais um sarcasmo. Como se necessitasse que lhe abrissem a porta. A um sinal de Sophia, a luz desapareceu. Dirigiu-se à porta, os olhos escuros a emitirem uma ténue luz violeta, e abriu-a. O seu único filho estava diante dela, num corpo humano alto, belo, o rosto perfeito, os lábios talvez demasiado grossos, demasiado encarnados.
- Mãe… murmurou, com a sua voz rouca e sedutora.
O lobo negro ergueu-se, o pelo eriçado, a rosnar. Pedro olhou-o, com desprezo.
- Controla a tua criatura. Ou não sabes tu que eu, se quisesse, a destruiria num nanossegundo?
- Sim, Pedro., respondeu Sophia, calando Omael com o pensamento. Poderias fazê-lo. Mas surgiria outro no seu lugar. E mais outro. E ainda outro. Não podes tocar-me.
Um esgar de ódio contorceu-lhe a expressão. Ele sabia.
- Como queiras. No entanto, vê-lo sofrer não seria agradável para ti. – E, mudando habilmente de assunto – Onde está o teu Arcanjo?
- O Arcanjo morreu, quando me traiu.
- Mãe… Sophia interrompeu-o, cansada.
– És um falso deus, Pedro. Nada sabes da luz, dos éons ou dos arcanjos, embora estes últimos tenham sido iniciados por ti. Nem tens compreensão alguma do que seja a morte. Quanto aos Humanos, tens-te esforçado, filho, mas em vão. Viraste-os uns contra os outros, vezes sem conta, mas ainda não conseguiste controlá-los.
- Como te enganas, minha Mãe. Olha à tua volta. Usaram os cadáveres dos anjos caídos como energia. Libertaram de novo a escuridão. Quase toda a água do planeta está envenenada. Quando não tiverem água nem comida, virar-se-ão para mim. Duvidas? Não os conheces ainda?
Sophia estremeceu e preparou-se. Viera, como habitualmente, só para a atormentar.
- Queres que enumere quantas criaturas foram extintas o ano passado? Quanto caos foi criado? Tirou do bolso interior do casaco um enorme charuto, cortou-lhe a ponta com os dentes e acendeu-o com vagar. Inspirou profundamente e, deixando que o fumo lhe saísse voluptuosamente pelo nariz, boca e orelhas, continuou:
- As florestas morrem, a comida e água já está envenenada e não sei se reparaste, agora culpam os fumadores… como eu, dos tumores que lhes crescem no corpo. Farão o que eu disser, Mãe. Como fizeram outros no passado. Pertencem-me, de corpo e alma.
- Ao fim de todos estes milhões de anos, Pedro, não capturaste um único pedaço de espírito, um só micrograma de luz.
Os olhos de Pedro escureceram ainda mais, quando viu o corpo de sua Mãe desaparecer e fundir-se com a luz, emanando raios violeta, dourados e brancos. Estendeu a mão e Omael ganiu. Desfez-se em chamas demasiado rapidamente. Assim que Pedro desapareceu, Sophia regressou, os longos cabelos cheios de chuva, os braços carregados de sementes e, sobre os tições retorcidos de Omael, nasceu mais um lobo negro. Com um longo suspiro, preparou-se para mais uma discussão, desta vez com Miguel.
publicado em
A viagem da alma
,
contos
,
Sofia Raposo de Almeida
|
sem comentários
domingo, 20 de abril de 2008
por
Sofia
on
domingo, abril 20, 2008
Atlântico oceano, mãe, pai.
De uma terra à outra o azul profundo. Ondas de prata correm de terra a terra e entre elas e o céu sopram os ventos. Batem nos rochedos, de terra a terra, ilha a ilha, peito a peito. Os rios desistem e transbordam. Derretem as neves nos limites da vida, o oxigénio precipita-se no espaço por entre a aurora boreal. As árvores queimadas, os pulmões param. Dói respirar, as asas partidas no chão. Pois agora ergo-me e danço, rodopio no vento, recolho as folhas e as asas e os olhos dourados dos lobos mortos, salto de onda em onda, atravesso o mar todo e vejo-me nas estrelas.
Sou a vida. Sobreviverei no átomo, respirarei no vazio, sem pulmões.
De uma terra à outra o azul profundo. Ondas de prata correm de terra a terra e entre elas e o céu sopram os ventos. Batem nos rochedos, de terra a terra, ilha a ilha, peito a peito. Os rios desistem e transbordam. Derretem as neves nos limites da vida, o oxigénio precipita-se no espaço por entre a aurora boreal. As árvores queimadas, os pulmões param. Dói respirar, as asas partidas no chão. Pois agora ergo-me e danço, rodopio no vento, recolho as folhas e as asas e os olhos dourados dos lobos mortos, salto de onda em onda, atravesso o mar todo e vejo-me nas estrelas.
Sou a vida. Sobreviverei no átomo, respirarei no vazio, sem pulmões.
publicado em
A viagem da alma
,
contos
,
Sofia Raposo de Almeida
|
2
comentários
domingo, 20 de setembro de 1987
por
Sofia
on
domingo, setembro 20, 1987
publicado em
contos
,
Sofia Raposo de Almeida
,
Uma Mulher na Foz de um Rio
|
2
comentários
Subscrever:
Mensagens
(
Atom
)
folhas soltas
a tua alma apontada
(1)
A viagem da alma
(28)
Agnieszka Kurowska
(1)
Agostinho da Silva
(2)
Agustina Bessa-Luís
(1)
Aida Cordeiro
(1)
Al Berto
(1)
Alexandre Herculano
(1)
Alisteir Crowley
(1)
Almada Negreiros
(2)
Amanda Palmer
(1)
amigos
(1)
Ana Cristina Cesar
(1)
Ana Hatherly
(1)
Anne Stokes
(1)
Antero de Quental
(1)
António Lobo Antunes
(2)
António Ramos Rosa
(2)
Apocalyptica
(1)
apócrifos
(2)
Arte Virtual
(1)
as almas os pássaros
(1)
As Arqui-inimigas
(1)
Ashes and Snow
(1)
Auguste Rodin
(1)
autores preferidos
(88)
avós
(1)
Bocelli
(1)
Bon Jovi
(1)
Buda
(1)
Carl Sagan
(1)
Carolina
(3)
Caroline Hernandez
(1)
Catarina Nunes de Almeida
(1)
ce qu’il faut dépenser pour tuer un homme à la guerre
(1)
Cheyenne Glasgow
(1)
Chiyo-ni
(1)
Chogyam Trungpa Rinpoche
(1)
cinema
(6)
Cinema Paradiso
(1)
Clarice Lispector
(1)
Coldplay
(1)
Colin Horn
(1)
Constantin Brancusi
(1)
contos
(28)
Contos para crianças
(6)
Conversas com os meus cães
(2)
Curia
(1)
Daniel Faria
(2)
David Bohm
(1)
David Doubilet
(1)
Dítě
(1)
Do Mundo
(32)
Dylan Thomas
(1)
Eça de Queiroz
(1)
Eckhart Tolle
(1)
Edgar Allan Poe
(1)
Edmond Jabès
(1)
Elio Gaspari
(1)
Emily Dickinson
(4)
Ennio Morricone
(1)
Eric Serra
(1)
escultura
(2)
Federico Mecozzi
(1)
Fernando Pessoa
(3)
Fiama Hasse Pais Brandão
(3)
Fiona Joy Hawkins
(1)
Física
(1)
fotografia
(9)
Francesco Alberoni
(1)
Francisca
(2)
Fynn
(1)
Galileu
(1)
Gastão Cruz
(2)
Georg Szabo
(1)
George Bernanos
(1)
Giuseppe Tornatore
(1)
Gnose
(2)
Gonçalo M. Tavares
(1)
Gregory Colbert
(1)
Haiku
(1)
Hans Christian Andersen
(1)
Hans Zimmer
(1)
Henri de Régnier
(1)
Henry Miller
(1)
Herberto Helder
(5)
Hermes Trismegisto
(1)
Hilda Hilst
(3)
Hillsong
(1)
Hipácia de Alexandria
(1)
Igor Zenin
(1)
inteligência artificial
(1)
James Lovelock
(1)
Jean-François Rauzier
(1)
Jess Lee
(1)
João Villaret
(1)
Johannes Hjorth
(1)
Jonathan Stockton
(1)
Jorge de Sena
(1)
Jorge Luis Borges
(2)
Jorseth Raposo de Almeida
(1)
José Luís Peixoto
(2)
José Mauro de Vasconcelos
(1)
José Régio
(1)
José Saramago
(1)
Khalil Gibran
(1)
Krishnamurti
(1)
Kyrielle
(1)
Laura
(1)
Linkin Park
(1)
Lisa Gerrard
(3)
Live
(1)
Livros
(1)
Loukanikos
(1)
Luc Besson
(1)
Ludovico Einaudi
(1)
Luis Fonsi
(1)
Luís Vaz de Camões
(1)
Luiza Neto Jorge
(1)
Lupen Grainne
(1)
M. C. Escher
(1)
M83
(1)
Machado de Assis
(1)
Madalena
(1)
Madan Kataria
(1)
Manuel Dias de Almeida
(1)
Manuel Gusmão
(1)
Marco Di Fabio
(1)
Margaret Mitchell
(1)
Maria Gabriela Llansol
(1)
Memórias
(25)
Michelangelo
(1)
Miguel de Cervantes y Saavedra
(1)
Miguel Esteves Cardoso
(1)
Miguel Sousa Tavares
(1)
Miguel Torga
(1)
Milan Kundera
(1)
música
(25)
Neil Gaiman
(1)
Nick Cave
(1)
Noite de todos os santos
(1)
O sal das lágrimas
(2)
Olavo de Carvalho
(1)
Orações
(1)
Orides Fontela
(1)
Orpheu
(1)
Oscar Wilde
(3)
Palavras preferidas
(1)
Palavras que odeio
(1)
Paolo Giordano
(1)
páscoa todos os dias
(3)
Patrick Cassidy
(1)
Paul Valéry
(1)
Paulo Melo Lopes
(2)
pensamentos
(76)
pintura
(5)
Platão
(1)
poemas
(15)
Poemas Gregos
(2)
Poesia
(2)
prosas
(25)
Prosas soltas
(1)
Radin Badrnia
(1)
Richard Linklater
(1)
rios de março
(1)
Roland Barthes
(1)
Russell Stuart
(1)
Serafina
(2)
Shalom Ormsby
(1)
Sigur Rós
(1)
Simone Weil
(1)
sobrinhas
(5)
Sócrates Escolástico
(1)
Sofia Raposo de Almeida
(176)
Sophia de Mello Breyner
(14)
Stephen Fry
(1)
Stephen Simpson
(1)
Steve Jobs
(1)
Susan J. Roche
(1)
Sytiva Sheehan
(1)
Teresa Vale
(1)
The Cinematic Orchestra
(2)
The Verve
(1)
Thomas Bergersen
(1)
Todd Gipstein
(1)
Tomás Maia
(1)
traduções de poemas
(5)
Uma Mulher na Foz de um Rio
(4)
valter hugo mãe
(1)
Vincent Fantauzzo
(1)
Wayne Roberts
(1)
wikihackers
(1)
William Blake
(2)
Yeshua
(2)
Yiruma
(1)
cinco mais
-
Todas as árvores nascem de uma semente. Menos a primeira árvore, cuja semente se transformou em semente por força de um sonho. É isso que ...
-
São duas e vinte e dois da manhã. Trouxe o portátil para o piso térreo da casa. Aqui não se ouvem cantar os estranhos pássaros nocturnos, q...
-
And death shall have no dominion. Dead men naked they shall be one With the man in the wind and the west moon; When their bones are pic...
-
Não se perdeu nenhuma coisa em mim. Continuam as noites e os poentes Que escorreram na casa e no jardim, Continuam as vozes diferentes Q...